quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ateu botando a culpa em Deus pelos males do mundo

Mas sem fazer nada a respeito
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(é tipo aluno que foi mal na prova e diz "o professor me deu tanto". DEU O CACETE, VOCÊ QUE TIROU.)

Ateus gonna dizer "é, mas vocês só rezam e rezar não ajuda em nada".

Verdade.
Ainda bem que eu não rezo.




Um beeeeijo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando eu era pequena,

Tipo, menor que agora...

Eu queria ser ginasta olímpica.

Mas daí eu pensei "estou velha demais pra começar no esporte"

E assim, aos 8 anos, decidi que queria ser escritora.

E coloquei na cabeça que ia fazer Jornalismo ou Letras.
Depois eu descobri que eu não precisava fazer isso pra ser escritora.


Aos 10 anos eu queria ser cientista.
Mas daí eu pensei "Não existem cientistas, só pessoas que descobrem coisas ao acaso e vestem roupa branca"

Foi algo parecido com o que eu pensava dos índios até os 6 anos (eu achava que índio era coisa do folclore, igual o Saci-pererê)


Daí eu decidi que ia mudar o mundo e quis fazer geopolítica (e hoje eu nem sei se isso existe mesmo).
PUTA REVOLTS
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Mas com o tempo percebi que não queria mudar o mundo, era difícil demais. E resolvi fazer Biotecnologia, porque Biologia e Quimica era legal.



OMFG TANTAS ORGANELAS LINDAS



O Cotuca lavou minha mente por um ano inteiro e me fez querer Engenharia de Alimentos.
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Depois eu voltei pra Biotecnologia.

E agora estou prestando Biologia, e eu descobri que cientista não é coisa do folclore e não descobrem as coisas ao acaso, mas sim com um esforço do caramba e muitas falhas no caminho.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Defenestrando coisa de 5 anos atrás.

“Eu fui derrotado?”
“Sim, você foi derrotado. Não é um pesadelo do qual acordará. Seu castelo e território não mais lhe pertencem. E os servos de seus seguidores estão mortos. Ela não pertencerá a você novamente também. Não lhe resta mais nada! Pobre rei sem vida, não lhe resta nada!”

Ela não pertencerá a você também...
Que maldição... A praga de um mestre.


Quando minhas palavras saíram junto ao meu sangue, não creio que o senhor Van Hellsing tenha entendido. Não me foi um lamento. “Eu fui derrotado?” não foi uma conclusão, uma constatação, muito menos uma pergunta. Foi um espasmo de alegria. Eu finalmente havia entrado numa guerra que não podia vencer. Maravilhoso…! Fui derrotado por um homem e isso não podia ser de outro jeito. Foi glorioso, inexplicável, eu me senti bem em ter minha vida passada às mãos de tão honrado humano. E o servi a partir de então como lixeiro. Entrava em suas guerras e matava seus inimigos – todos vampiros como eu - em troca de nada. Era seu escravo. Minha lealdade chegava a pontos extremos e me orgulho disso. Humanos são as criaturas mais fantásticas desse mundo.
Pra mim… tudo isso não significava grande coisa. Fui derrotado. Perdi meus servos, perdi minhas forças, minha liberdade, território, castelo… minha vida. E ainda assim não significava nada.
Só havia uma coisa com a qual me importava nisso tudo. Talvez o motivo de minha derrota.

O que é ser um lixeiro a serviço dos humanos? Eu, que vi eras e eras passarem pelos meus olhos, senti o gosto do sangue de milhões de soldados, vi vidas esvaírem-se no campo de batalha. Eu, que trabalhei, após ser derrotado, como um escravo, mestre após mestre, matando minha própria raça, a serviço da raça que me derrotou. Eu, com mais de quinhentos anos de monstruosidade ainda não sei o significado de minha ausência de liberdade.
Sento-me em meu quarto, nos porões da organização, a beber meu sangue medicinal, como um cão comendo a ração oferecida, que lhe dão no lugar da carne que realmente deseja comer. Fico a esperar, ansiosamente, a próxima missão, na esperança de uma guerra, mais alguma guerra que vá esquentar meu sangue frio. Preso não por correntes, mas por lealdade. Eu poderia sair daqui, em pleno dia se quisesse – pois nem o Sol me aprisiona mais – e destruir tudo em meu caminho. Mas não. Minha liberdade infinita me restringe a isso.
E realmente não me importo. Humanos são mais fortes que monstros. A prova disso é que eu me tornei um monstro quando fui fraco demais para aceitar a dor humana.
Este é meu fardo.
E se eu pensar bem, ainda tinha muita coisa na verdade. Ainda era o vampiro mais poderoso, o mais honrado e qualquer outra coisa parecida. E meu poder só vem crescendo com o passar dos anos. Após um século dessa prisão, esperando em silêncio o nascimento de minha condessa, eu era simplesmente o que chamariam de imortal. Não creio que o senhor van hellsing hoje saberia como me derrotar. Ou mesmo qualquer outro vampiro. Eu já possuía milhões de exércitos dentro de mim. Tinha um poder infindável. Mas tinha isso. Toda minha liberdade espremida nas mãos de uma única pessoa.
Ela ali, me olhando, me fez pensar nisso tudo. Ainda mais depois de tanto tempo sob seu comando. Ela tinha olhos azuis, que praticamente me castigavam. Eu desejava torná-los vermelhos. Mas por mais que eu desejasse, por mais que eu quisesse com toda minha enorme força, isso só aconteceria se ela quisesse.
Minha senhora Integra Fairbrook Wingates van Hellsing. Que me fez refletir sobre minha existência e minha liberdade, que se encontrava em seu olhar. Eu era muito mais poderoso que ela. Ouso dizer, muito mais inteligente, sagaz e qualquer coisa que meus quinhentos anos a mais de vida pudessem me fazer. Tirar sua vida seria em questão de minutos. Eu lhe daria um tiro, tomaria todo seu doce sangue que provei dez anos atrás e jamais esqueci, e sairia dali, daquela prisão. Faria um banquete com os soldados, tomaria a policial como parte de meu corpo e me deitaria na noite, iluminado pela lua. As guerras jamais acabariam, eu lutaria, enfrentaria o vaticano e o demônio, quem quer que fosse. EU me tornaria o próprio demo. Ah… Meu corpo todo treme só de pensar nessas possibilidades, e meu sorriso, que Integra certamente considera mórbido, me escapa dos lábios novamente.
Ela me encarou como se perguntasse o motivo de minha excitação. Eu ri, me senti um tanto tolo. Não importava nada disso que eu tinha pensado. Nada importava. Nem meus quinhentos anos de vida.
É… eu poderia ter quanto sangue eu quisesse… e poderia voltar a ser Drácula, ter minha liberdade, meus servos, meu respeito.
Mas esse tênue laço que me fazia servo e bicho de estimação daquela mulher me fazia o homem mais feliz do mundo.

Integra… talvez por ter minha vida em suas mãos… ela era tudo que importava.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Minúcias egoístas

Não acredito em amor.
Ou acredito, caso me convenha.
Lúbrico como só, fica difícil acreditar em palavras que um dia o poeta escreveu. Veja: se é pelo prazer – e sempre é – não seria o amor uma forma politicamente correta de egoísmo? Ora, perguntam-me, como pode ser egoísmo se parte de dois?
Parte?
Ou seria talvez uma forma socialmente aceita de buscar o prazer próprio, e eventualmente com isso ter a consequência de proporcionar felicidade? Ou nem isso que seja. O amor acontece quando há prazer em certas minúcias com determinada pessoa que não há com as outras sete bilhões.  Mas é sempre que tais minúcias são retribuídas em igual proporção? Ou estaria um dando mais que recebendo?
E quando acaba?
Quando acaba e todo o lindo amor que o poeta descreveu de repente vira desprezo. As minúcias se transformam em enormes defeitos, e o que supostamente era o oposto de egoísmo se mostra, ao romper no elo mais fraco, a maior demonstração de vaidade. No fim, aquele que já não mais ama não se importará em recolher seu pote de minúcias e oferecer a outra pessoa, pois já não mais se satisfaz com aquele que ainda o ama.
Não é, portanto, uma questão de partilhar, mas de ter. Quando não se quer mais, não há um questionamento filosófico sobre o outro ainda precisar das suas minúcias. Trata-se meramente do “eu”.
Eu não quero mais.
Eu não amo mais.
Eu quero outra pessoa.
E há sete bilhões delas pra escolher.
Portanto, não acredito no amor. Ou acredito, se concordar em defini-lo como vil forma de obtenção de prazer, na maior parte das vezes, temporária.

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^ Acredito demais nessa bagaça.
Que fique MUITO claro que eu não tive nenhuma desilusão amorosa, que não estou emo, que não estou sofrendo, que estou perfeitamente bem e não quero ninguém vindo perguntar o que aconteceu, porque não aconteceu NADA. LIBERDADE DE EXPRESSÃO mera e simplesmente.

O que aconteceu de bom em 2011

- Eu não morri
- Eu não engravidei
- Eu não peguei nenhuma doença terminal
- Não me envolvi num acidente de trânsito
- Não fui atropelada
- Não quebrei nenhum osso
- Meu cachorro não morreu
- Nenhum familiar morreu
- Não tive que ir em nenhum casamento. Eu acho.
- Não reprovei em nenhuma matéria.
- Não tomei tarja preta.
- Não houve apocalipse
- Sobrevivi a 11/11/11
- Não vomitei nenhuma vez
- Não tinha facebook na época do Big Brother.


That's it : )